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14 outubro 2012

Fanfic: Dear Diary - Capitulo 02


Capitulo 02

1329097525703901_large Desiré acompanha Cristian ate uma loja de flores. Ao chegar lá cada um compra um buque de rosas e continuam seu caminho. Eles chagam ate um cemitério, mas apesar de ser um cemitério, o ambiente não tinha aquele as pesado que todos tinham. Bem ao lado havia um campo de flores e, se andasse mais um pouco á frente, teriam uma linda vista de um campo vasto e um lindo lago no centro. A data do ano era 28 de março, era primavera. Os campos estavam verdes e belos, o lago estava com águas rasas, azuladas e tranquilas. Os dois seguem andando e chagam ate um tumulo que estava com outro buque de rosas azuis em cima dele. Cristian e Desiré colocam os buques em cima do tumulo e Cristian quase que imediatamente reage aquilo.
- Ela estava aqui. – Diz ele olhando para o buque.
- Ela o amava muito, não é? Seu pai... – Desiré segue olhando para o tumulo.
- Sim. Me pergunto o quanto você sabe sobre a minha família.
- Desde que você se foi quando tínhamos seis anos eu nunca esqueci essa data. Estamos juntos desde que nascemos, por isso não esconda anda de mim.
- Nunca esconderei.
Eles ficam em silencio olhando as flores e o tumulo. Cristian abaixa-se e reacende uma pequena vela que havia sido colocada lá, provavelmente por sua mãe. Depois de um tempo Desiré sentasse perto de um grande jardim a céu aberto. De lá ela conseguia ver o vasto campo e o lago de águas azuis. Ela reabre sua mochila escolar e de lá retira seu diário e começa a escrever novamente. Seu sonho sempre foi ser escritora e seu querido diário foi um dos presentes mais preciosos que ganhará de sua mãe. Embora ela sempre precisasse de um novo ela ainda se lembrava de quando ganhou o seu primeiro, ele tinha uma capa azul e desenhos de flores na frente. E ele ainda existirá, estava guardado na primeira gaveta de sua escrivaninha, cheio de letras que pareciam de uma criança que ainda estava aprendendo a escrever, com seus preciosos momentos escritos nele, seus sonhos de infância e suas historias de contos de fadas. Desde o seu aniversario de cinco anos, quando ela ganhou aquele diário,  sua paixão Por escrita foi iniciada. A partir daí ela disse a si mesma: “Serei uma escritora.”
                Seu sonho nunca foi apagado e agora ela podia finalmente lutar por isso. Cristian aparece para chama-la, já passava das quatro da tarde e estava começando a ficar escuro. eles precisariam voltar antes do anoitecer para que seus pais não ficassem preocupados. Eles pegam um trem para evitar transtornos no transito e continuam conversando durante toda a viajem. Desiré percebe que, apesar do sorriso, Cristian não parecia esta muito bem. Ele acabará de visitar o pai falecido, já faziam 10 anos desde a sua morte.
- Cristian, esta mesmo tudo bem? – Pergunta ela preocupada.
- Claro, eu estou ótimo. – Responde sorrindo.
- Não se esqueça do que eu disse. Me conte tudo. Alem disso, você não pode enganar uma pessoa que te conhece melhor do que ela mesma.
- Os humanos tem um estranho vicio de dizerem que conhecem os outros antes de si mesmos.
- O que quer dizer, Cristian?
- Que você deveria parar de se preocupar tanto comigo.
                A atmosfera volta a ficar pesada. Desiré não sabia mais o que poderia falar e ele estava evitando assuntos difíceis.
- Desiré, eu posso mesmo te contar qualquer coisa? – Pergunta ele.
                Ao ouvir isso Desiré vê que ele realmente estava escondendo algo. Mas ela também fica feliz dele querer contar algo a ela depois de tudo e sem ser forçado.
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- Claro que pode. Sou sua irmã mais velha. – Fala Desiré.
- Você só é um mês mais velha que eu. – Fala sorrindo.
- Certo, deixemos isso de lado. Vamos, me fala.
- Sabe... Desiré...
- Sim?
- Tem... Alguém que eu amo. – Fala ele meio sem jeito.
- Alguém? Quem é? Eu a conheço? – Pergunta sem entender muita coisa.
- Vocês se conheceram hoje. – Responde ele.
- Hã? Hoje? – Pergunta mais confusa ainda. – Espera, quer dizer que é a Amelie?
                A partir daí ele somente acena com a cabeça dizendo que sim. Nenhum dos dois fala mais nada por um tempo. Essa é a primeira vez que Desiré vê Cristian apaixonado. Ela não sabia muito bem como reagir.
                “Eu nunca imaginei.” Pensa ela. “Mas... Ela parece ser gentil. E é uma boa pessoa. Alem disso... Ela é bonita. Tem lindos cabelos dourados e olhos da cor daquele belo lago. Mesmo assim... É uma surpresa...”
- Cristian... – Ela não sabe o que dizer. – Desde quando...
- Eu não sei exatamente, mas a amo. Faz alguns meses que eu não consigo parar de pensar nela. – Fala ele cobrindo o rosto com as mãos.
- Você deve a amar muito.
- Sim, a amo mais do que qualquer outra coisa.
- É tão lindo. – Ela olha pela a janela. – Eu já vi muitas pessoas apaixonadas, é tão belo.
                Por mais alguns minutos nenhuma palavra é dita. Mas, logo Desiré volta a falar.
- Sabe... Eu quero fazer o que puder. – Fala ele pondo as mãos sobre as mãos tremulas de Cristian. 
- O que você pode fazer? – Pergunta ele.
- Quero te ajudar a se declarar para ela. Olhe bem nos meus olhos, se lembra da promessa que fizemos quando éramos pequenos? Depois que eu cai no lago e fui salva por você?
- Claro que sim. “Nunca deixaremos na mão um ao outro.”
- Isso ainda vale. Se é ela que você procura, eu irei ajuda-lo. Custe o que custar.
                Os dois chegam em casa, como moravam um na frente do outro eles só se separavam quando atravessavam a rua. Desiré se banha, veste algo e depois desce as escadas e vai ate a cozinha, ao chegar lá ela encontra um bilhete da sua mãe no mural. Ele dizia: “Tive que ir para o plantão, desculpa, só devo voltar amanhã pela manhã. Deixei dinheiro em cima da escrivaninha do meu quarto. pode usa-lo para pedir algo para comer.” Ela pega o telefone e liga para uma pizzaria e faz seu pedido. Enquanto espera a pizza chegar ela começa a se virar com o que tem na cozinha, ela estava com muita fome, já não aguentava mais esperar. Ela pega algumas frutas e corta todas dentro de uma taça de sorvete. Ela vai ate a sala e liga a TV, esta passando tele novelas. Por grande parte da sua infância seu sonho tinha sido ser uma atriz, mas isso mudou depois que ela começou a escrever, mas mesmo assim as tele novelas e filmes ainda a encantavam. Ela amava historias. Depois de 15 minutos ela escuta a campainha tocar. Seu pedido havia chegado, ela vai preparar algum suco para tomar. Mesmo preferindo tomar um refrigerante ou refresco comum ela havia
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crescido com uma medica, sua mãe, e ela sempre pegava no seu pé. Alem disso ela ainda era uma estudante vaidosa. Depois de uns 3 minutos a campanhinha toca novamente, quando ela vai atender vê que dessa vez é Cristian, ele diz que finalmente conseguiu comprar o filme que ela tanto queria ver e perguntou se ela não queria assistir. Claro que ela queria, ela guarda a pizza para mais tarde e prepara um pouco de pipoca, os dois quase não falam nada enquanto viam o
filme na TV da sala, mas Desiré perceberá que ele estava feliz, e isso a deixou muito feliz
também. Depois que o filme acabou Desiré e Cristian subiram para o quarto, quando chegou lá, Desiré, abriu todas as janelas e fechou a porta, eles pegaram alguns jogos de carta e começaram a jogar, Desiré leva a pizza para os dois comerem enquanto jogam. Como os dois estavam juntos desde que nasceram nenhum dos dois achava estranho a companhia do outro. Depois que acabou um das partidas, na qual mais um vez Cristian tinha ganhado, ele começa a conversar.
- Desiré, o que eu faço? – Pergunta Cristian.
- Sobre?
- Sobre a Amelie, eu...
- Cristian, eu odeio admitir isso, mas você é bonito, eu acredito que a Amelie vai aceitar sua declaração. Alem disso, ela é gentil também.
- Mesmo assim...
- Sinceramente, você é mais criança que eu. – Fala Desiré.
- Como assim?
- Só faça aquilo que quer. Esse é o único segredo. As garotas gostam dos homens que tomam a atitude.
- Mesmo que você diga isso...
- Olhe bem pra mim. Eu já menti alguma vez?
- Na verdade, eu já vi você mentindo muitas vezes. – Fala ele olhando para ela.
- Não precisamos entrar em detalhes. Mas... – Pausa – Apenas faça as coisas acontecerem.
                No dia seguinte os dois vão para a escola, quando chegam lá Desiré vai ate a sala de aula para guardar suas coisas. Quando sai da sala ela encontra Adam no corredor, os dois começam a conversar, mas quando Adam olha pela janela ele vê Cristian do lado de fora.
- O que ele esta fazendo ali? – Pergunta Adam.
- Onde?
                Ela olha pela janela e vê que Cristian esta falando com Amelie, quando termina de falar com ela Amelie o abraça e eles ficam assim por mais alguns um ou dois minutos. Durante todo esse tempo Desiré ficou olhando fixamente para os dois sem dizer uma palavra sequer, ela sabia o que aquilo significava. Depois que a aula acabou ela vai novamente para as escadas para poder escrever, mas depois que o treino de Cristian acaba ela não consegue mais encontra-lo, ela decide ligar para ele e ele diz que ia ficar com Amelie por um tempo porque ela ainda tinha que terminar o trabalho do grupo de artes e manda ela ir embora na frente. Quando a noite cai ela começa a escrever no seu diario enquanto estava no quarto. Todas as noites ela escrevia algo importante que tinha acontecido, assim ela não esqueceria.
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                “Querido diário, Cristian finalmente conseguiu, ele se declarou, e tenho certeza que Amelie aceitou ele. Não sei porque, mas por um momento eu senti um aperto no peito enquanto eu estava olhando para eles. E também, Cristian me deixou de lado hoje, eu me senti sozinha. Por que será? Acho que eu sou dependente demais dele. Mas estou feliz que ele finalmente tenha conseguido, ele merece...” Nesse momento ela vê uma lagrima caindo de seu rosto e manchando as paginas, ela escuta um portão abrindo e corre para a varanda chamando por Cristian. Era ele, de fato, mas ele esta acompanhado de sua mãe e de Amelie. Ela continua olhando ate que todos entram, estava com vontade de chorar, mas ainda não entendia aquilo, apenas sabia que ele estava se distanciando dela. “Ele é uma pessoa especial para mim, eu o amo muito, e só quero o melhor para ele... Eu o amo... Eu... o amo...” Ela começa a limpar as lagrimas e se abaixa. “Querido Diário, eu o amo.”

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